Então pessoal, tudo bem?

Como ainda falta muita coisa pra falar sobre essas duas cidades maravilhosas, eu resolvi voltar hoje aqui pra fazer mais um post. Gostaram do último, que postei ontem, sobre o Alpen Park?… Então irão gostar ainda mais desse aqui…

Vou contar como foi nosso passeio no Parque temático SNOWLAND (Mundo de Neve) em Gramado.

Antes quero falar de dois restaurantes onde jantamos na noite anterior. Como almoçamos numa churrascaria, à noite a gente queria uma refeição leve. Nós fomos a um lugar bem aconchegante para um jantar a dois – a luz de velas – enquanto as meninas preferiram um restaurante asiático. Deixamos as duas em Canela, no Restaurante GALANGAL, na Av. Oswaldo Aranha e elas pediram temakis de salmão, que elas disseram que estavam deliciosos, e seguimos para Gramado.

(fotos da Internet)

Nós dois fomos no DIVINO, na Av. Borges de Medeiros. Como a gente só queria petiscar, pedimos um vinho – Luiz ARGENTA Cabernet Sauvignon e uma carne picadinha com molho e pimentas-biquinho, acompanhada de uma farofinha e um pãozinho bem quentinho. A porção é bem pequena mesmo, ideal para uma pessoa, mas achamos melhor dividir e depois pedir uma sobremesa para cada um. O lugar é bem charmoso, com ambiente interno e varandão com toldos e aquecedores a gás. Havia música ao vivo e o clima estava perfeito para uma noite romântica. Depois saímos para dar um passeio a pé e curtir mais a cidade.

(foto tirada da Internet)

Agora sim, vou falar da SNOWLAND: um lugar incrível e totalmente diferente de tudo que já tínhamos visto. É o 1º e único Parque de Neve indoor (ou seja, coberto) do Brasil e do Continente Americano (isso mesmo, não existe outro em nenhum país das Américas). Além de ser um lugar lindo, onde muitas pessoas têm a oportunidade de ver – e estar – na neve pela 1ª vez na vida (como eu rsrs), há muitas atividades esportivas como ESQUI, SNOWBOARDING e AIRBOARD – todas na neve – além de PATINAÇÃO numa pista de GELO. Imaginem sair de 18ºC (temperatura média na pista de patinação no gelo) e entrar literalmente “numa fria”, onde os termômetros registram -3ºC (três graus NEGATIVOS!!!). Mas acreditem: é muito bom! Até eu, que tenho horror a frio, adorei, curti demais. Claro que eu estava exageradamente agasalhada, né?! Nem podia ser diferente. hahah… E andando pelas lojinhas do parque ainda dava vontade de comprar mais agasalhos. Babei numa estola de pele, mas pra quê comprar algo que eu não iria usar depois, não é mesmo? Me contentei só em clicá-la. rsrs

Esse é um dos passeios que podem perfeitamente ser realizados em dia de chuva, pois o parque é totalmente coberto.

Algumas atrações fazem parte do pacote, que pode ser adquirido logo na entrada.  Mas uma DICA que eu dou é: chegue cedo, bem cedo mesmo, (ou compre os passaportes na véspera na ESTAÇÃO GRAMADO, no Centro da cidade), porque em plena terça-feira pegamos uma fila gigantesca (ficamos quase 1 hora e meia aguardando pra comprar os ingressos), além de ter de aguardar mais uma hora lá dentro para patinar e mais sei lá quanto tempo para entrar na área da montanha gelada (via senha). O passaporte que adquirimos, COMBO NEVE, custou R$89,00 por pessoa (adultos e crianças acima de 11 anos – não sei o valor do infantil) e inclui entrada no Vilarejo Alpino, pista de patinação por meia hora e na área da montanha com aluguel de roupas de neve (um casaco e uma calça aquecidos, touca descartável e capacete), mais um par de luvas de lã e um par de botas de neve e também a permanência por até 2 horas na neve.

Outra DICA importante: essas duas horas não precisam ser ininterruptas, ou seja, se você começar a “congelar” pode sair e depois voltar. Na entrada a gente recebe uma pulseira com um chip que registra tudo o que a gente consome dentro do parque e tudo é pago na saída. O tempo de permanência no Vilarejo também é registrado e pausado quando se deixa o local (nós não sabíamos disso e ficamos lá direto, quase virando pinguins kkkkkkk). Mas como lá tem um Café, onde se vende chocolates quentes e capuccinos variados, a gente se aquecia “tomando todos” hahahah.

O Parque tem diferentes horários de funcionamento, de acordo com o dia da semana:

de 2ª a 5ª – das 9 às 19h;

6ª, sábados e feriados – 9 às 20h

e aos domingos – 9 às 19h,

sendo que o restaurante e a área da montanha fecham 1 hora mais cedo.

Comodidades: um amplo estacionamento; armários para guardar bolsas e outros pertences e setor de Primeiros Socorros. No site fala que o estacionamento é pago (R$10,00) um absurdo!!!… mas não nos cobraram não!

E o aluguel de armário saiu por R$10,00.

Logo que entramos no Parque fomos para a fila de espera para a patinação no gelo e a gente se revesava para passear pelas lojinhas ou subir pro bar. Lá em cima também tem um restaurante, onde almoçamos. De lá se tem uma vista privilegiada da montanha de neve e a gente pegou uma mesa bem à janela pra ficar observando as pessoas descendo a montanha de esqui, snowboard ou airboard, antes de chegar a nossa vez. A montanha é dividida ao meio de cima abaixo. De um lado, na parte baixa, a diversão da garotada, na parte de cima, fica o Airboard. Do outro lado a descida é de esqui ou Snowboard. No centro, as escadas e a rampa de subida do equipamento pesado. Do lado esquerdo da Montanha, fica o Glacial, que explicarei logo abaixo.

Depois de muita espera na fila dos patins, lá fomos eu e as meninas, devidamente protegidas por luvas, joelheiras, cotoveleiras e capacetes, nos aventurar no gelo por 30 minutos. O tempo todo me segurando no corrimão e com dois tombos na “bagagem” rsrsrsrs lá fui eu…. kkkkkk. A Isadora, que já fez aula de patinação (com rodinhas) fez um bonito. Até arriscou uns passos, saltos e piruetas. Danadinha…

 

Uma coisa chata é que, como havia muita gente, não tinha vagas suficientes para todos esquiarem ou usarem o snowboard (que têm seus horários agendados e são pagos separadamente: o aluguel do material e a aula com instrutor, para quem não tem prática). Também não tinha mais vagas para as aulas de patinação. Então só nos restou aproveitar o Airboard, (na parte alta da montanha, lado esquerdo).

O AIRBOARD é uma boia gigante que a gente tem que puxar montanha acima pra depois poder descer deslizando sobre ela. Esta atração está incluída no pacote e pode ser repetida quantas vezes a pessoa desejar. É muito bom, gente!!! Bom demais!!! Tanto que fui duas vezes e queria ir de novo, mas meu nariz já estava congelando e preferi sair 15 minutos antes do meu tempo acabar. hahahah

Outra atração da área nevada é o GLACIAL, uma caverna com réplicas de animais da Era do Gelo, em tamanho real. Bem bacana!

Lá também havia um mini-airboard para as crianças menores e somente na parte baixa da montanha, no Castelo de Neve. Já o esqui e snowboard desciam a montanha inteira, do lado direito.

DICAS: para quem vai enfrentar a neve, não bastam somente as roupas de neve que o parque disponibiliza. É bom (principalmente para os friorentos como eu), ir bem agasalhado. Cachecol e/ou Gola roulê são verdadeiros coringas nessa hora. Calça térmica por baixo de outra calça garantem proteção extra contra o frio. Também fui de luvas e calcei as do parque sobre as minhas. Ir de meias de algodão é exigência do parque para calçar as botas de neve. E eu não precisei usar a touquinha de TNT sob o capacete, pois fui de gorro com pele, o que me protegeu ainda mais do frio polar. Esperta essa menina, néah?! hahahah

Atenção: a área de neve mão permite o acesso a crianças menores de 4 anos.

Aos fumantes fica o aviso (acho que nem precisa, mas eu vou falar), que não é permitido fumar dentro do Parque.

E para quem quer fotografar na área nevada, cuidado! O meu celular e o da minha filha, depois de um certo tempo lá dentro, desligaram sozinhos, devido ao frio intenso (três graus abaixo de zero!). Morri de medo de que tivessem estragado, mas eu o guardei sob a blusa, aquecendo-o com o calor do corpo e ele voltou a funcionar. Ufa… Por precaução é melhor usar uma câmera normal. Aliás, ainda não baixei as fotos da câmera (imagina se tivesse baixado… rsrsrs)

Vou encerrar mostrando as últimas fotos da área de neve, com a vista do restaurante.

    

O que acharam desse lugar? Maravilhoso, não é?

Me desculpem o post ter ficado grande demais, mas é que realmente tinha muita coisa pra mostrar e pra falar da SNOWLAND.

Aguardem o próximo post, onde falarei de outro lugar incrível e de nome parecido: DREAMLAND – Museu de Cera de Gramado. Vai estar bem recheadinho de fotos também. 🙂

Bye…